A faixa de frequência de 700 MHz, foi destinada à banda larga móvel e a radiodifusão pública já vê como uma briga perdida a disputa. Agora a próxima briga é buscar uma compensação junto àqueles que estão tomando seu lugar. “Que o setor de telecom construa o operador nacional de rede como contrapartida ao leilão”, pediu o presidente da EBC, Nelson Breve, em audiência pública na Câmara dos Deputados.

O operador nacional de rede consiste em um compartilhamento das antenas de radiodifusão das emissoras públicas em todo o País. Breve afirma que em Brasília isso já está sendo feito na nova Torre Digital, incluindo também as emissoras privadas, resultando em economia para todos.

Esta solicitação, não tem chance de ser atendida. O superintendente de Outorgas e Recursos à Prestação da Anatel, Marconi Maya, foi claro. “Essa não é uma política pública colocada para a Anatel implementar. Isso não existe”, disse ele.

A ideia é colocar em consulta pública o replanejamento de canais de todos os estados até o final do ano. Estão faltando: Norte, Nordeste, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A Anatel está realizando os testes para identificar a interferência entre os serviços de radiodifusão e banda larga móvel. Testes de campo estão previstos para dezembro, depois serão realizados testes de laboratório.  A ideia,  é concluir os dois testes em fevereiro.

O assunto requer bastante cuidado, principalmente para as empresas que prestarão estes serviços em 2014, pois dependerão de uma série de regulamentos a serem estabelecidos. Mas não basta a parte burocrática ou mesmo legislativa, e sim também o lado tecnológico. Segundo o engenheiro Rogério Barion da ENTELCO TELECOM,, é fundamental para este perfil de empresas, que se preparem com o conhecimento, ou em casos de empresas de maior porte, que invistam em profissionais gabaritados. “A deficiência em mão de obra especializada que temos no mercado nacional atualmente é uma prova de que o governo precisa investir em nossos jovens”, afirma Barion. Mas atualmente dados informados pelo CREA, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, relata que o Brasil precisaria de 21 engenheiro a cada mil habitantes, mas a nossa realidade é outra, no Brasil temos apenas 7 engenheiros a cada 1.000 habitantes. Os dados informados pelo CREA, são baseados em realidades de países em franco crescimento, e em áreas diversas, sendo, Construção civil, produção, telecomunicações, computação, etc., e o Brasil se enquadra neste perfil, mas ainda falta muito investimento em educação.

Muitos fabricantes de linhas de equipamentos de baixo custo e facilidade de implementação podem ser encontrados em nosso mercado, tais como, MikroTik, Ruckus, Ubiquiti, Intelbras, etc. Ressalta ainda Barion, que mesmo com a aparência simples e convidativa de  equipamentos como o da linha Ubiquiti, pela suposta facilidade de uso e montagem, é primordial o conhecimento mínimo para garantir a qualidade, estabilidade e boas taxas de transferências. Todos estes tópicos são abordados nos treinamento da empresa que são voltados a RF e dimensionamento de enlaces, e em específico para os equipamentos da linha airMAX. Para isto é oferecido o curso da ENTELCO em linha do protocolo TDMA, assim como o dimensionamento dos enlaces.

As inscrições podem ser feitas pelo link, Curso Ubiquiti airMAX e Redes Coporativas UniFi admin juntamente das certificações.

 

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Redação

ENTELCO TELECOM