Quando o assunto é velocidade, o usuário final acaba se tornando mais exigente ainda no dia a dia, porém a realidade brasileira limita um pouco a chegada da tecnologia as residências. Durante a INTX 2015, principal evento de TV por assinatura e banda larga dos EUA, que aconteceu recentemrnte em Chicago, tratou das consequências de uma oferta de ultra banda larga, sobretudo quando essa velocidade supera a barreira do 1 Gbps: como resolver a rede dentro das casas. Hoje, a maior parte das pessoas utilizam redes WiFi domésticas, mas os operadores de cabo e fibra dos EUA começam a se perguntar se não seria melhor buscar uma abordagem diferente, baseada em fibra. É o Fiber into the Home, ou FITH, mais uma derivação das tecnologias ópticas.

O diretor de tecnologia de transporte da operadora de cabo Cox, Eugene Dai, cita em entrevista as redes de comunicação local que operadora está optando por refazer a sua rede HFC com uma rede FTTH para a oferta de ultra banda larga. E se deparou com a necessidade de expandir esse cabeamento com fibra também para o nível doméstico. “Quanto maior a velocidade vendida para o usuário, menor o grau de tolerância dele, e a rede doméstica é essencial para a experiência final do cliente”, palavras de Eugene.

No entanto, a outra fabricante de ativos, a Arris, durante o processo de reconstrução das redes nos EUA por redes de fibra diz que ainda levará vários anos. Serão, segundo ele, pelo menos mais 20 anos em que as redes de acesso dos operadores de cabo serão HFC, mas as escolhas para esse período de transição precisam ser feitas agora, segundo Venk Mutalik.

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ENTELCO TELECOM

Fonte: Teletime