A demora do IPv6 nas redes das Operadoras.

Postado em 10/abr/2015 em Anatel Provedores

IPv6-30-ENTELCOO IPv6 das redes fixas da Oi, estarão totalmente implantado somente  em 2017 e os órgãos da administração pública federal estarão adaptadas ao novo protocolo da Internet, em 2018. É o que mostra o relatório do Grupo de Trabalho para implantação do protocolo IP versão 6 nas redes das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações, composto pela Anatel, teles, Comitê Gestor da Internet (CGI.br), SindiTelebrasil e Ministério das Comunicações. Os prazos foram definidos por meio de acordos. As demais operadoras prometem concluir a implantação até dezembro deste ano.

A Anatel recentemente anunciou que, a partir de julho deste ano, os novos usuários de Internet dos grandes centros passarão necessariamente a ser endereçados pelo protocolo IPv6. Para os clientes corporativos, o novo protocolo já está disponível, uma vez que as prestadoras concluíram a adaptação de suas redes em seus principais pontos de troca de tráfego (PTTs). Para os usuários antigos, o acesso à nova versão de endereçamento dependerá de solicitação à operadora.

Apesar da infraestrutura interna estar preparada para o IPv6, no caso da administração pública, poucas instituições têm experiências de implantação do protocolo. “Isto se deve, na maior parte, devido à falta de pessoal capacitado em IPv6 nas áreas de TI, o que gera uma preocupação/desconforto dos gestores quanto à transição tecnológica para o IPv6”, ressalta o grupo, no relatório.

As primeiras etapas deste processo, para o caso do plano elaborado para os orgaos publicos,  serão mais ativas nos provedores de acesso e fornecedores de serviços de TI, afetando as redes mais externas (www) como serviços de acesso, hospedagem e DNS e devem estar concluídas ainda no primeiro semestre deste ano. As últimas etapas, que envolvem adequação das infraestruturas e sistemas internos dos órgãos, fornecedores de equipamentos e dispositivos, ou seja, as áreas de redes mais internas (Redes Locais – LANs), serão completadas em setembro de 2018.

O estoque de endereços IPv4 administrado pelo NIC.Br está praticamente esgotado, e os números restantes estão sendo distribuídos de maneira muito mais criteriosa. Em algumas regiões, o estoque não existe mais, e algumas operadoras passaram a adquirir lotes de endereço no mercado paralelo.

 

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Redação

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